sexta-feira, 30 de março de 2007

Confia em ti mesmo


Confia em ti,
Naquilo que é,
Naquilo que pensas,
Naquilo que sentes,
Naquilo que precisas...


Acredita no teu valor,
Valoriza o teu Eu,
E dá-te a ti próprio
Para te (re)encontrares...


Anima-te apesar das perdas, das quedas,
Dos insucessos, dos momentos menos bons...


Quando te sentires só,
Busca aqueles que te enchem o coração
E pede-lhes ajuda.
Aprende a expressar o que sentes,
A partilhar as tuas emoções,
As tuas alegrias, os teus sentimentos...


Aprende a ter a coragem de dizeres quem és...
A coragem de «dizeres-te»...


Acredita que mereces ser amado
Exactamente como és
Sem teres necessidade de fazer qualquer coisa em troca...
Ana Paula Bastos

quinta-feira, 22 de março de 2007

Dou a vida por ti


Quando o coração te doer
E a tua alma chorar,
Pensa em mim

Quando a solidão te envolver
E sentires que vais naufragar
Pensa em mim


Eu sei que entre nós terminou
Que hoje para ti eu nada sou
Tens alguém que te faz sorrir

Mas se aquele sonho acabar
Sabes onde me encontrar
Sabes que estou sempre para ti


Perdi o teu amor
Não sei se o volto a ter
Mas tu és a razão de eu viver
Perdi o teu amor
Mas por te amar assim
Eu dou, dou a vida por ti, por ti


Quando o teu olhar se perder
E a tua vida mudar, pensa em mim
Se um dia teu céu escurecer
E nada te faça sonhar, pensa em mim


Sempre que precisares de alguém
Quem sabe um amigo também
Meu ombro está sempre para ti
Para qualquer desgosto de amor
Qualquer mágoa ou qualquer dor
Sabes que estou sempre para ti

segunda-feira, 12 de março de 2007

No abismo de não te ter..

Assisto á minha vida a passar
Na visão de trás do espelho
Retratos paralisados no tempo
Vão se tornando mais nítidos
Não quero desperdiçar mais um dia
Presa na sombra dos meus erros

Porque eu quero-te
E eu sinto-te
Espalhando-te debaixo da minha pele
Como a fome
Como uma queimadura
Para encontrar um lugar em que eu nunca estive
Agora estou despedaçada
E estou a perder a força
Não sou metade da mulher que eu pensei que seria
Mas tu podes ficar com
O que restou de mim

Estou a morrer por dentro
Aos poucos
Sem rumo
Mas perdendo a cabeça
Em círculos que não acabam
Fugindo de mim mesma
Até que tu me dês uma razão para continuar de pé

Caindo rapidamente
Mal consigo respirar
Dá-me algo em que acredite
Diz-me que não é tudo fruto da minha cabeça

Leva o que restou desta mulher
Torna-me completa novamente

E deixa-me sonhar
Respirar
Amar
Amar-te…

quinta-feira, 8 de março de 2007

As duas faces do amor


A vida é bela
Para quem tem uma paixão,
Para aqueles que amam e amados são,
Que sabem ter proveito dela.


Agora, aqueles que estão numa cela
Que amam e não são amados,
Que de si próprios se sentem culpados
Sentem-se prisioneiros dela.


Mas como libertar-me desta dor?
Sinto-me aprisionada,
Talvez tente outro amor...


Mas temo o mesmo resultado
E seja o que for
Vou manter o meu coração fechado!!!