sábado, 21 de abril de 2007

Amor?


Amor? Não, não pode ser
Não causarias esta dor
Que teima em não desaparecer!
O que és tu então?
Ódio não pode haver
Neste orgão,coração
Pois ódio só pode ter
No cérebro sua razão.
Então? O que és?
És todo o sofrimento
Pelo qual me ajoelho a teus pés
E, apesar do sofrimento
Nunca vejo, nem consinto
Que sejas o que sinto.
Meu coração se arrepia
Mas naõ é de alegria! O que és?
És sempre o amor
Sempre serás o calor
Habitas em minha dor
Mas à vida dás a cor!

A ironia da vida....




A vida mostra-nos tudo aquilo que podemos ser, mas nunca nos mostra o caminho a seguir para sê-lo. A vida conta-nos histórias que não conseguimos ouvir. Dá-nos beijos que não conseguimos sentir. Dá-nos asas para voar, quando sabe que nem conseguimos andar. E quando vê que estamos a gostar, encontra sempre forma de nos fintar.

O amor faz-nos sentir ódio de nós próprios, por sermos tão fracos ao ponto de amar. O amor faz-nos dizer palavras que não conseguimos explicar...

Tu, tu és a ironia da minha vida...

És aquilo que, apesar de ter, me falta ainda e se tu és ironia, falo comigo mesma e suspiro, como a ironia é linda!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Amo-te


Amo-te
É o que queria dizer-te
Sussurrar-te ao ouvido
Murmurar-te ao coração
Mas estás longe
E não o posso dizer
Apenas escrever, escrever
Escrever e voltar a escrever
Escrever na esperança
Que te toque no coração
Onde eu não posso tocar
Apenas Amar...